Em face da notícia veiculada pelo jornal Agora SP onde se revela o número alto de pedido de baixas na GCM, 72 de janeiro até o dia 22 de maio, e ao fato de ter reencontrado essa semana um amigo que fez parte comigo do pelotão “B1” – turma 25, em 1992, quando ingressei na GCM de São Paulo.
Dei-me conta de quantos se foram, já que esse amigo também não faz mais parte de nossas fileiras.
De lá para cá, do meu início de carreira até os dias atuais muitas coisas mudaram e tantas outras continuam como antes. Alguns desistiram de seguir adiante pelos mesmos motivos atuais, tais como remuneração, condições de trabalho, evolução funcional. Uns encontraram melhores caminhos e outros que saíram retornaram após terem sentido dificuldades sejam elas em conseguir melhor emprego ou mesmo em se adaptar a outro meio profissional senão aquele pelo qual expressa gosto e satisfação em servir, como muitos de nós.
Se eu fosse listar aqui aqueles que não fazem mais parte de nosso vínculo profissional perderia a conta e com certeza me esqueceria de alguns, no entanto isso se deu em dezoito anos de carreira e mesmo assim não consigo chegar a um número tão elevado como o exposto pela reportagem, acontecido em tão pouco tempo.
Confesso que mesmo eu já pensei em abandonar o “barco”, porém em virtude de certos fatores me mantenho entre os “tripulantes” dessa Nau que tem nos trazido, mesmo que em mares agitados, até aqui, onde podemos ainda manter no rumo e acertar a direção, ainda, naquele que foi e ainda é nosso objetivo.
Por que se todos, ou muitos de nós compartilharmos da decisão de pular fora, aí sim será o fim. Àqueles que se foram - alguns saudosos, aos que encontraram o que buscavam e aos que ainda não, boa sorte e um abraço.
Aos que ficam como eu, força e fé em nosso intuito de manter vivo o lema que em ido o ano de 1992 lia no muro do então Departamento de Ensino e que inicia o nosso hino, de nossa GCM – “Aliada, Protetora e Amiga”.
Publicado no Blog "Os Municipais" em 26 de maio de 2010.