Quando pensamos que já vimos de tudo na campanha política desse ano, tais como candidatos de toda espécie, nivelando por baixo a campanha, eis que a cada dia surge uma nova situação para nos surpreender.
Mas, o que mais é admirável é a falta de criatividade dos candidatos a ocupar o posto mor de nossa nação.
Não me lembro de ver campanha mais baixa do que a atual.
Parece não se preocuparem em expor, cada um, suas baixarias, agressões, verbais e agora até física de parte de correligionários de um partido ou do outro.
Esqueceram de divulgar, mesmo que não cumpram, seus planos de governo e a troca de farpas tomam espaço, além do horário político, também dos meios de comunicação que alimentam cada vez mais a “ira” dos adversários, com seus comentários “especializados”, tendenciosos ou não.
Cabe a nós a escolha, mas a quem conceder o bem precioso que nos é de direito e que foi, em um passado não tão distante, conquistado também pela luta de ambos os candidatos, o voto?
Do jeito que está fica difícil acreditar que um ou outro candidato, se eleito, cumprirá com o mínimo de seus deveres e promessas. Mas por falta de melhor opção teremos que escolher um e que Deus nos dê discernimento para não levarmos na brincadeira e não fazer a escolha no “Uni, duni, tê”, certa brincadeira de criança onde a sorte ou a posição da primeira batida na mão determinava se “o escolhido foi você”.